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Reitor da UFC defende retorno das aulas presenciais
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Reitor da UFC defende retorno das aulas presenciais

Em publicação nas redes sociais, Cândido Albuquerque argumentou que "a distância entre a escola pública e a escola privada está se agigantando", e chamou de "crime" a não adoção medidas que assegurem o retorno às aulas presenciais agora
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Cândido Albuquerque, reitor da UFC (Foto: Deísa Garcêz/Especial para O Povo)
Foto: Deísa Garcêz/Especial para O Povo Cândido Albuquerque, reitor da UFC

O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque, pediu o retorno das aulas presenciais para as crianças e os jovens do Estado. Em publicação nas redes sociais, o professor argumentou que "a distância entre a escola pública e a escola privada está se agigantando", e chamou de "crime" a não adoção de medidas que assegurem o retorno às aulas presenciais agora. 

"Na verdade, já não faz mais sentido a suspensão de nenhuma série de ensino médio! Chega! Os países do primeiro mundo já voltaram! Se não por respeito, que seja por compaixão, mas vamos devolver o futuro das nossas crianças economicamente vulneráveis!", escreveu.

 
 
 
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As aulas presenciais estão suspensas há mais de um ano devido à pandemia de Covid-19. Há previsão de que o retorno gradual comece em agosto no Ceará. Contudo, existem questionamentos de profissionais da educação e entidades educacionais sobre a existência de condições de segurança sanitária para esse retorno.

Cândido ainda disse, sem citar exemplos, que em outros países do mundo as aulas voltaram antes da vacinação dos professores. "Como explicar que não voltem às aulas presenciais se os professores já foram vacinados? Nos países que levam a educação a sério, as aulas presenciais voltaram antes da vacina. Por isso são de primeiro mundo. Aqui, nem com vacina", comparou.

O reitor da UFC também mencionou as disparidades entre os estudantes ricos e pobres no contexto das aulas remotas. "Os pobres, filhos de pobres, morando em pequenas casas, quase amontoados, não podem sonhar com o mundo virtual, ainda que ganhem equipamentos. Continuarão cada vez mais distantes das oportunidades da vida. Estão sendo mortos pelo analfabetismo. Chega! Analfabetismo mata!", finalizou.

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