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Ceará tem 1,4 mil reações a vacinas
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Ceará tem 1,4 mil reações a vacinas

Covid-19. Nenhum caso foi de reação grave
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Sem casos graves relacionados às vacinas contra a Covid-19, o Ceará notificou 1.401 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) entre as aplicações de imunizantes no período de 24 de janeiro a 28 de maio. Esses casos são elencados entre Eventos Adversos Não Graves (EANG) e Eventos Graves (EAG). Até 28 de abril, eram 916 casos de EAPV.

Um total de 40% dos municípios cearenses - 73 de 184 cidades - notificaram os casos. A orientação da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) é que, em caso de possíveis reações adversas após a aplicação da vacina contra a Covid-19, a população procure serviços de saúde e comunique aos órgãos responsáveis em até 30 dias.

Entre os sintomas percebidos pelos pacientes estão febre, dor de cabeça, calafrios, dores musculares, desconfortos abdominais, edema, dor localizada, náusea, coceiras e sonolência. Técnica da Célula de Imunização da Sesa, Surama Elarrat explica que os eventos apareceram nas primeiras 24 horas da aplicação e melhoraram em poucos dias ou em até 72 horas.

"As reações adversas são comuns em procedimentos. Temos acompanhado reações leves, mas as vacinas são seguras e não têm tido nenhum problema maior ou reações graves", ressalta Magda Almeida, secretaria executiva de Vigilância e Regulação da Sesa.

A gestora destaca a importância do monitoramento dessas reações. "Temos uma equipe especializada. As vacinas são seguras, e é importante saber que a imunidade da Covid-19 só chega na segunda dose."

Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a outros excipientes da vacina e ocorrência de reação anafilática confirmada a uma dose anterior do imunizante contra a Covid-19 são contraindicações. Gestantes e puérperas não estão recebendo a vacina da AstraZeneca.

Segundo a Sesa, os pacientes notificados e confirmados com reações adversas foram orientados pelos respectivos municípios. Todos os eventos adversos pós-vacinação são reportados ao sistema de notificação do Ministério da Saúde (MS), o e-SUS. Tanto como reações locais como de febre, não há indicações para cuidados após a segunda dose.

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