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Covid-19: todas as regiões do Ceará têm queda ou estabilidade na taxa de transmissão
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Covid-19: todas as regiões do Ceará têm queda ou estabilidade na taxa de transmissão

No caso dos exames de RT-PCR para diagnóstico de Covid-19 no Estado, taxa de positividade é de 19%. Na Capital, 10%
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Taxa de transmissão do coronavírus na Capital é de 10%  (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA Taxa de transmissão do coronavírus na Capital é de 10%

A taxa de positividade dos exames de RT-PCR para diagnóstico de Covid-19 no Ceará é de 19%. No caso de Fortaleza, índice cai para 10%. Conforme o secretário da Saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, Dr. Cabeto, a taxa de transmissão do vírus é considerada estável ou com tendência de queda em todas as regiões do Estado. Informação foi anunciada em live do novo decreto de isolamento social no Ceará na tarde dessa sexta, 23.

Todas as regiões apresentam índice menor do que 1, considerado estável: Fortaleza (0.85); Cariri (0.83); Sobral (0.84); Sertão Central (0.84) e Litoral Leste/Jaguaribe (0.85). Números consideravelmente menores do que no pico da segunda onda.

"A maioria delas (regiões) está oscilando de 0.83 a 0.85. Ou seja, estável ou com tendência de queda. À semelhança do que mostramos há 14 dias", lembra.

Com relação ao atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mês de julho acentua redução observada em junho. Quase 70% dos casos são de quadros leves. Redução na pressão assistencial também vem sendo observada nas internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias.

"Vivemos uma segunda onda muito mais longa do que a primeira e com números bem maiores de atendimento. Portanto números maiores também de casos graves", compara Dr. Cabeto.

O secretário explica que o número de óbitos foi maior na segunda onda, mas a letalidade — que considera as mortes em relação ao número de casos da infecção — foi bem menor. "Isso quer dizer que a qualidade do atendimento mais a proteção da vacina nas populações mais vulneráveis fez cair a letalidade", aponta.

Com a redução da procura assistencial por pacientes com Covid-19, a taxa de ocupação de UTIs é de 47,36%. Nos últimos quatro dias, Estado mantém menores índices de leitos preenchidos desde o início do acompanhamento pelo IntegraSUS, em 30 de abril de 2020. No caso das enfermarias, a proporção de leitos ocupados é de 25,24%, menor número desde a data citada.

A região de saúde de Fortaleza tem a taxa de ocupação de UTIs mais baixa desde o início da pandemia, com 37,99%. Maior procura por internação em unidades de alta complexidade dentre as regiões é registrada no Sertão Central (70%), seguido por Cariri (68,42%) e Litoral Leste/Jaguaribe (65%). A região de Sobral tem a segunda menor ocupação de unidades do tipo: 46,81%.

"Tivemos um volume de atendimentos em UTIs no Ceará como um todo bem acima de 50% em relação à primeira onda. Tanto nas instituições públicas quanto privadas. Estamos voltando à linha de base. Não quer dizer voltar a antes da pandemia e, sim, ao intervalo entre a primeira e a segunda onda", detalha.

Conforme atualização da Regulação Estadual de Pacientes Covid-19 do IntegraSUS feita às 19h07min de sexta, 23, 18 pessoas estavam na fila por transferência para enfermaria e sete para UTI. Fila de espera chegou a somar 1,2 mil pessoas durante o período mais grave da segunda onda.

O Ceará somava 913.440 casos da doença até essa sexta, 23. Já foram confirmados 23.361 óbitos pela doença, segundo atualização feita às 15h17min. Dos números inseridos, dois óbitos ocorreram nas últimas 24 horas. Estado registra 56.615 casso de suspeita de infecção em investigação.

 

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