Os 35 anos de instalação da Universidade Regional do Cariri (Urca) foram completados nessa segunda-feira, 7. Nas três décadas e meia de atuação, a instituição já formou 32 mil profissionais, tendo, atualmente, cerca de 11 mil estudantes matriculados. Em entrevista à rádio CBN Cariri nesta terça-feira, 8, o professor Francisco Lima Júnior Cabeça falou sobre a data.
Com 31 cursos de graduação, a Urca passou a contar com mais dois cursos recém-aprovados pelo Conselho Estadual de Educação: o de Medicina, no campus do Pimenta, no Crato, e o de Gestão de Turismo, no campus de Barbalha. Além disso, a Universidade conta com 13 cursos stricto sensu, de mestrado e doutorado.
A Urca foi criada pela Lei nº 11.191 de 09 de Junho de 1986, autorizada a funcionar por Decreto Presidencial n° 94.016, de 11 de fevereiro de 1987, foi instalada em 07 de março de 1987. Em 1º de março de 1993 ela foi transformada em fundação, com o nome de Fundação Universidade Regional do Cariri (Lei 12.007-A). A criação ocorreu na gestão de Gonzaga Mota no governo do Ceará.
"A Urca chega aos 35 anos em boa forma e atendendo bem às suas agendas que pautam a ciência, o conhecimento, a formação e o compromisso inclusivo, que é uma das nossa principais preocupações, apropriando-se daquilo ao que foi concebida, que é a competência técnica e científica, que promoveu o desenvolvimento da nossa região", disse o professor Francisco Lima Júnior Cabeça.
O curso de Arquitetura e Urbanismo, segundo o professor, está pronto para ser iniciado no segundo semestre deste ano. Ainda, já foi sinalizada a implantação do curso de Engenharia Agronômica e Ambiental no campus que vai ser instalado em Mauriti, em 2023. "A gente pensa em uma expansão responsável, atendendo aos anseios da comunidade regional", pontuou Francisco durante fala ao jornalista Farias Júnior.
Os campus da Urca ficam localizados nos municípios: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Iguatu e Campos Sales. A instituição também conta com o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, com mais de sete mil peças fósseis, além da reserva técnica, atraindo cientistas do Brasil e do exterior, fortalecendo também o turismo científico na região.
"Estamos, agora, passando por reformas no campus do Pimenta para garantir o retorno presencial. Estamos também pensado em concursos para professor efetivo, com 184 vagas, já tendo sido anunciado, além das melhorias do concurso para servidor técnico administrativo", explicou o professor. Assim, a instituição se constitui como agente ativo do processo de desenvolvimento das regiões do Cariri e Centro-Sul do Ceará.
"Essa palavra de fortalecimento, abraçando essa agenda de desenvolvimento da nossa região, é o que nos traz do passado e o que nos projeta cada vez mais para o futuro, dialogando com essa modernidade e com a inclusão, pensando nas tecnologias de informação", finalizou Francisco.