Os suspeitos de executarem a influencer Kellma Ludymilla, 20 anos, foram presos em operação na última sexta-feira, 19. A jovem era era moradora de Choró, a 160 km de Fortaleza. Conforme a investigação da Polícia Civil (PC-CE), a morte teve como motivação a proximidade da vítima com pessoas envolvidas em um grupo rival ao dos executores.
Durante a operação, seis pessoas foram indiciadas e quatro foram presas. A ação faz parte da operação "Sertão Seguro". As informações foram repassadas em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 23, pela PC-CE.
Kellma Ludymilla foi executada a tiros, em abril deste ano, durante uma festa em um campo de futebol. Na ocasião, a mulher foi surpreendida por homens armados.
“O território de Choró é povoado [controlado] por um só grupo criminoso. Se eles suspeitarem que alguém está levando ou trazendo informação acaba acontecendo uma tragédia dessa”, contou o delegado regional de Quixadá, William Lopes.
Segundo o delegado, Kellma tinha uma boa relação com todos no município e na região.
“Era uma moça bastante conhecida. Ela tinha uma proximidade com alguns envolvidos, porque em um município pequeno todo mundo se conhece. Por causa dessa interação, grupos rivais da facção que atua na região decidiram executar a vítima”, diz.
Ainda segundo a apuração dos agentes de segurança, a jovem tinha raízes afetivas no local. A mãe, a família e os amigos eram de Choró.
“Ela já tinha sido alertada para não voltar à cidade. Por ter relação boa com todos, ela resolveu retornar. Durante uma festa, os criminosos resolveram executar a vítima na frente de todos os presentes no evento. Deram vários disparos no rosto da vítima”, concluiu o delegado.