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Sobe para 10 o número de presos com suspeita de Monkeypox no Ceará
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Sobe para 10 o número de presos com suspeita de Monkeypox no Ceará

As Unidades Professor Olavo Oliveira II, Professor José Sobreira de Amorim e Professor Clodoaldo Pinto têm internos com suspeita da doença, conforme a Secretaria da Administração Penitenciária
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Imagem meramente ilustrativa (Foto: O POVO)
Foto: O POVO Imagem meramente ilustrativa

Entre a última quinta-feira, 25, e essa segunda, 29, o número de casos suspeitos de Monkeypox entre internos do sistema prisional no Ceará pulou de três para 10. Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), as três unidades prisionais nas quais os presos estão instalados estão com visitas suspensas por 30 dias. 

São cinco casos na Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II, quatro casos na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim) e um caso suspeito na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2), todos no município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

A SAP e a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informaram por meio de nota que, após a suspeição, a equipe de saúde das unidades procederam com o isolamento dos pacientes. Os internos não apresentaram agravamento clínico.

"Além disso, a SAP trabalha de forma integrada com a Sesa para qualquer eventualidade que demande atendimentos mais complexos", afirmou a pasta. 

A Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevig) da Sesa, realizou a coleta de amostras para exame laboratorial, que já está sendo realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

A SAP afirma ainda que "está adotando todos os protocolos preventivos e de higiene orientados pelas autoridades sanitárias e governamentais nas unidades prisionais do Estado".

Para prevenir possível contaminação, as celas com os internos suspeitos são desinfetadas e isoladas por 21 dias. As unidades suspenderam as visitas familiares por 30 dias, "visando diminuir a aglomeração de pessoas e a proteção dos servidores e internos contra a enfermidade".

Na sexta-feira, 26, o Conselho Penitenciário do Ceará (Copen), em reunião, decidiu oficiar a Secretaria da Administração Penitenciária para que se manifestasse apresentando documentos sobre os casos suspeitos de Monkeypox. 

Conforme o defensor público Bheron Rocha, presidente do Copen, foi solicitada "recomendação da Sesa sobre a postura a ser tomada diante da confirmação ou não dos casos e alguma atuação da SAP de forma oficial, se foi baixado algum ato normativo". (Colaborou Demitri Túlio)

 

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