Após dez dias de programação, chegou ao fim neste domingo, 20, a XIV Bienal Internacional do Livro do Ceará. Ao todo, o evento reuniu quase 400 mil pessoas, promoveu a venda de mais de 480 mil exemplares e movimentou mais de R$ 11 milhões em vendas e negócios durante a edição deste ano.
O faturamento em 2022 superou o montante da versão de 2019, quando foi atingido o número de mais de R$ 9,6 milhões em vendas. Outro aumento percebido nesta edição foi o do índice de lançamentos literários. Se há três anos foram lançadas 112 obras, em 2022 a quantidade chegou a 344.
Mais de 700 atrações ocuparam a programação da Bienal, incluindo palestras, oficinas, mesas, contação de histórias e números musicais. Além disso, 152 estandes foram destinados à exposição, vendas, representações internacionais e institucionais, com 30 editoras participando diretamente da Bienal. Mais de 90 mil títulos estiveram expostos neste ano, e houve distribuição de 20 mil CardLivros para profissionais da rede pública de ensino.
O último dia de evento foi marcado por apresentações musicais, discurso da governadora Izolda Cela, lançamento de livros e mesas literárias. "Acho que a Bienal foi muito bem representada pelo sentimento que eu tive quando ouvi o primeiro projeto. O objetivo era exatamente esse: transmitir uma mensagem muito especial, de expansão e de acolhimento. Então, acho que ela teve realmente esse tom muito bacana", apontou Izolda.
O secretário da Cultura, Fabiano Piúba, destacou as discussões sobre diversidades "culturais, literárias e acadêmicas" propostas pelo evento, sendo alavancadas desde a equipe de curadoria, formada por Conceição Evaristo, Daniel Munduruku, Talles Azigon e Tércia Montenegro
"Acho que foi uma Bienal que voltou após a pandemia e que se fortaleceu como um lugar de encontro e também do espaço das políticas públicas de cultura, da educação, da tecnologia, do turismo e da cidadania", destacou.