Logo O POVO+
Após 102 dias sem mortes por Covid-19, Fortaleza tem três óbitos de idosos
CIDADES

Após 102 dias sem mortes por Covid-19, Fortaleza tem três óbitos de idosos

| boletim | Secretaria Municipal da Saúde aponta que os pacientes tinham mais de 65 anos. Um deles, estava com 99 anos. Cenário atual é de circulação viral moderada, com tendência de redução para a infecção
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Foto de apoio ilustrativo. Duas pessoas morreram por Covid-19 na Capital cearense em novembro (Foto: NIAID)
Foto: NIAID Foto de apoio ilustrativo. Duas pessoas morreram por Covid-19 na Capital cearense em novembro

Três mortes por Covid-19 foram registradas no último mês de novembro em Fortaleza. Os pacientes tinham mais de 65 anos — um deles tinha 99 — e eram portadores de comorbidades, aponta Informe Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) publicado nessa terça-feira, 13. 

Duas mortes foram registradas no dia 22 de novembro e a outra em 30 de novembro, interrompendo o período de 102 dias sem óbitos por Covid-19 na Capital. Conforme o boletim da semana epidemiológica 50 de 2022, entre 6 e 12 de dezembro, preliminarmente, nenhuma morte foi confirmada.

"Três óbitos foram confirmados no fim de novembro, coincidindo com período de maior transmissão deste quinto ciclo epidêmico", relaciona o texto. 

O cenário é de circulação viral moderada, com tendência de redução. Queda também é observada na diminuição de casos suspeitos. Diante disso, já é possível apontar que o pico desta quinta onda epidêmica ocorreu na transição entre novembro e dezembro de 2022, conforme a secretaria.

A positividade das amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza, analisadas pelos laboratórios da rede pública, está em 20,0%. Foram 166 amostras cujo resultado deu positivo para o vírus diante de 829 exames realizados, ao todo. Há uma semana, taxa registrada foi de 30,2% (477/1.580). 

Já a média móvel atual de casos foi 84% menor do que a registrada duas semanas atrás, caindo de 296,3 para 46,6 no período, segundo acompanhamento. 

No boletim, a pasta informa que, embora as duas sublinhagens da ômicron (BQ.1; BE.9) circulantes tenham alta transmissibilidade — capacidade de escapa das vacinas, não há evidência de que produzam casos mais graves.

Apesar de passada a quinta onda, o órgão mantém a recomendação do uso de máscaras no transporte público, em demais ambientes fechados e de aglomeração, bem como da imunização. 

"Aumento da cobertura vacinal com esquema completo em todas as faixas etárias é, junto com a adoção de medidas não farmacológicas pelos grupos mais vulneráveis, a estratégia crucial de prevenção e controle da doença", reitera.

O quinto ciclo epidêmico foi o mais curto desde o início da pandemia na Capital. A quarta onda ganha velocidade em junho e desacelera no princípio de julho. A queda é rápida e se estende por três meses. Com a introdução da sublinhagem BQ.1 e, posteriormente, da BE.9 ocorre aumento de casos em novembro de 2022. O ápice da quinta onda ocorreu no fim de novembro, segundo o boletim da pasta.

O último trimestre, entre setembro e novembro, foi, preliminarmente, o menos letal da pandemia. 

O que você achou desse conteúdo?