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Audiência sobre piso dos professores será realizada nesta terça-feira, diz Sindiute
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Audiência sobre piso dos professores será realizada nesta terça-feira, diz Sindiute

Docentes que estão com as atividades paralisadas realizaram mais um ato em frente ao Paço Municipal
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Professores se concentraram pelo segundo dia em frente ao Paço Municipal, no Centro, para pedir reajuste salarial (Foto: Alexia Vieira/O POVO)
Foto: Alexia Vieira/O POVO Professores se concentraram pelo segundo dia em frente ao Paço Municipal, no Centro, para pedir reajuste salarial

Os professores da rede pública de Fortaleza, que estão com as atividades paralisadas, se concentraram em frente ao Paço Municipal, no Centro, nesta segunda-feira, 30, para pressionar a Prefeitura a acatar o reajuste de 14,95% do piso salarial.

De acordo com Gardênia Baima, diretora-executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), uma audiência com a Prefeitura foi marcada para esta terça-feira, 31, às 15 horas. Enquanto isso, os professores farão nova concentração na frente do Paço a partir das 13h.

“Eu espero que realmente tenha alguma notícia positiva. É tão chato a gente ter que parar logo no início das aulas, momento de conhecer nossos novos alunos. Espero que isso se resolva pra gente retomar nossas atividades diárias”, afirma uma das professoras que estava na manifestação desta segunda-feira, Joselia Sousa da Silva, 57.

Joselia é professora da rede há 25 anos, mas a paralisação também inclui docentes que acabaram de ser empossados. Uma professora recém empossada que não quis se identificar também tem expectativas para a audiência do Sindicato com a Prefeitura na terça-feira. “Eu não sei se ele [o prefeito Sarto] vai dar os 14%, mas a gente quer que ele dê esse aumento. A esperança é que a gente consiga algum aumento”, disse.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Educação (SME) informou que a Prefeitura está realizando estudos sobre o reajuste do piso dos professores “respeitando os limites da lei de responsabilidade fiscal”. Em meio à paralisação, a SME afirma que as escolas continuam abertas e recebendo alunos conforme o horário das aulas.

No entanto, algumas escolas tiveram maior adesão de professores à paralisação e não conseguiram receber estudantes. Segundo a mãe de uma aluna de creche da rede que não quis se identificar, ela foi até a escola na sexta-feira, mas não tinha aula. “Infelizmente o portão estava fechado e o porteiro informou que a escola aderiu à greve", conta.

 

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