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Preso terceiro suspeito de matar advogada e mãe em Morrinhos
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Preso terceiro suspeito de matar advogada e mãe em Morrinhos

| INVESTIGAÇÃO | Mandado de busca e apreensão ainda foi cumprido contra um outro homem, que seria mandante do crime
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RAFAELA Vasconcelos e a mãe dela, Maria Socorro, foram assassinadas em Morrinhos (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Foto: Reprodução/Redes sociais RAFAELA Vasconcelos e a mãe dela, Maria Socorro, foram assassinadas em Morrinhos

Um terceiro homem foi preso nessa terça-feira, 11, suspeito de envolvimento nos assassinatos da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria, de 34 anos, e da mãe dela, Maria Socorro Vasconcelos de Maria, de 78 anos, crime ocorrido em março em Morrinhos (Litoral Oeste do Estado). Além disso, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao homem que seria o mandante do crime.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI), unidade da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) que investiga o caso. O caso tramita em segredo de Justiça e, por isso, também não foi divulgada a motivação para o duplo assassinato.

O homem contra quem havia mandado de prisão preventiva é apontado como executor do crime. Já o suposto mandante não foi preso pois ainda faltam mais elementos de prova para o fornecimento de uma eventual denúncia, explicou o titular da DAI, o delegado Eduardo Melo, durante entrevista coletiva nesta terça.

A CGD informou que, durante os cumprimentos dos mandados, realizados todos em Fortaleza, foram recolhidos celulares que irão subsidiar as investigações. 

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Única da Comarca de Marco, município vizinho a Morrinhos. A ação contou com apoio da Coordenadora de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Rafaela e Maria Socorro foram mortas no Centro de Morrinhos no dia 24 de março de 2023. Câmeras de vigilância mostraram que o executor utilizou uma moto no crime. Ele usava capacete, blusas de manga longa e luvas cirúrgicas azuis.

Dois dias após o crime, foram presos o soldado Daniel Medeiros de Siqueira e o sargento Francisco Amaury da Silva Araújo. Eles foram encontrados nas proximidades de uma casa onde haviam sido apreendidas a moto e camisa e luvas similares às utilizadas pelo assassino.

Além disso, no celular de Francisco Amaury foram encontrados vídeos que mostrariam a advogada Rafaela Vasconcelos sendo monitorada. Tanto o carro, quanto a residência dela são registradas nas imagens.

Ambos os PMs negam envolvimento no crime; suas defesas apontam que as provas encontradas nos celulares são ilegais, pois não teria havido autorização para acessá-lo.

Rafaela era companheira de um tenente-coronel da PM que atua na região. Após ser preso, Francisco Amaury foi alvo de uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) que apurou o envolvimento dele com um homem apontado como chefe de um grupo criminoso envolvido com o jogo do bicho.

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