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Ceará é sexto estado em pedidos de bloqueio pelo app Celular Seguro
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Ceará é sexto estado em pedidos de bloqueio pelo app Celular Seguro

O aplicativo pretende inibir o roubo de celulares no País e já ultrapassou a marca de um milhão de usuários cadastrados; entenda o funcionamento
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Estado do Ceará está em sétimo lugar em pedidos de bloqueio no aplicativo
Foto: kote baeza/Pexels Estado do Ceará está em sétimo lugar em pedidos de bloqueio no aplicativo "Celular Seguro"

Em uma semana de funcionamento do aplicativo “Celular Seguro”, o Ceará alcançou a sétima posição do País em número de pedidos de bloqueio de aparelhos no Brasil. A iniciativa busca dificultar os roubos e furtos de celulares em território nacional.

Os dados, compartilhados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) nesta terça-feira, 2, mostram São Paulo, com 1.938 solicitações, em primeiro lugar, seguido pelo Rio de Janeiro (917 pedidos). Na lista, o Ceará aparece com 396 requerimentos, em 6º lugar no ranking nacional.

“Na prática, o aplicativo ‘Celular Seguro’ funciona como uma espécie de botão do pânico para quem teve o telefone perdido, furtado ou roubado. Ou seja: em um único clique, uma única solicitação, o usuário é capaz de realizar o bloqueio na operadora e nas diversas instituições financeiras que estão conectadas ao sistema”, explica o CEO da Trust Control, Alberto Jorge.

O programa, lançado em 19 de dezembro, ultrapassou um milhão de cadastros de usuários em menos de duas semanas. A ferramenta já recebeu 7.005 alertas referentes a perda, roubo ou furto de aparelhos.

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Aplicativo ‘Celular Seguro’: veja lista de estados

Confira a lista de estados que solicitaram o bloqueio de aparelhos no Brasil, incluindo o Ceará.

  1. São Paulo - 1.938
  2. Rio de Janeiro - 917
  3. Pernambuco - 592
  4. Bahia - 537
  5. Minas Gerais - 466
  6. Ceará - 396
  7. Amazonas - 341

Aplicativo ‘Celular Seguro’: ferramenta não apresenta opção de desbloqueio

Sem a opção de desbloqueio no aplicativo, em caso de recuperação do aparelho pelo usuário é preciso solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. De acordo com o MJSP, cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas, descrito nos termos de uso.

Para Alberto Jorge, a instalação do aplicativo é, sem dúvidas, uma opção viável em termos de cibersegurança, ao minimizar o vazamento de dados no aparelho do usuário em apenas um clique.

A vítima realiza o bloqueio acessando um site no computador ou indicando no aplicativo pessoas de sua confiança, autorizadas a bloquear o celular em caso de roubo, furto ou extravio. Após o processo, ainda é recomendado registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.).

Outro alerta, referente a golpes, indica que o governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro é realizado por iniciativa própria do indivíduo, acessando o sistema pelo site ou baixando o aplicativo na Play Store (Android) ou na App Store (iOS).

Aplicativo ‘Celular Seguro’: além do app, outras formas de proteger seu aparelho

“Quando a gente fala de exposição de dados, está falando normalmente de você ter o seu dispositivo contaminado por um malware, um vírus”, destaca Alberto sobre diferentes formas de invasão aos dados pessoais em um aparelho celular.

Enquanto o aplicativo “Celular Seguro” pretende evitar o roubo ou o furto, o usuário também deve prestar atenção ao que acessa nas redes. “A gente acaba sugerindo sempre a utilização de uma tecnologia antivírus e anti-malware, mesmo em um dispositivo móvel”, completa.

A utilização de senhas fortes, misturando letras, números e caracteres especiais, pode dificultar o acesso em casos de invasão. Além disso, o CEO da Trust Control indica a autenticação de dois fatores, especialmente em casos de vazamento de senha.

“Você pode usar uma aplicação que gera essas senhas. A própria aplicação cria a senha e ela salva de uma forma segura”, relata, sugerindo que cada aplicativo tenha a sua senha própria.

Outra recomendação é “evitar clicar em tudo que aparece”. “Hoje em dia vem muita tentação de promoções, de emprego, de histórias que são criadas”, considera Alberto, “e o atacante acaba usando esses ganchos para criar a história, o contexto, e tentar enganar”.

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