A Defesa Civil de Fortaleza vai voltar a atuar com comunidades para prevenir situações de emergência, principalmente na quadra chuvosa (de fevereiro a maio). Conforme o órgão, a parceria será feita por meio do Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), que deve ser reativado neste ano.

A informação foi divulgada nessa terça-feira, 7, pelo tenente-coronel Haroldo Gondim, coordenador da Defesa Civil do Ceará, após reunião com representantes da Prefeitura, no Paço Municipal.

O encontro formalizou a composição do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), que vai atuar com ações para evitar e responder a possíveis ocorrências durante o período de chuvas.

Segundo Gondim, o retorno do Nupdec em Fortaleza será uma das atividades preventivas e deve capacitar grupos de voluntários a agirem em meio a desastres.

Ele destaca que moradores serão treinados para reconhecer indícios de perigo e capacitados para retirar famílias das casas que apresentem risco.

O Nupdec é uma ação instituída governamentalmente e tem sido executada em outras cidades brasileiras.

Conforme Haroldo, Fortaleza deixou de executar a medida nos últimos anos, mas vai retornar em 2025. O representante não deu uma data específica, mas reforçou a importância da ação principalmente na quadra chuvosa.

Além da Defesa Civil e da Prefeitura, outras entidades integram o Compdec. Entre elas, as secretarias regionais, as secretarias de saúde, de educação, entre outras, e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Conforme o prefeito Evandro Leitão (PT), a ideia é que integrantes reúnam-se semanalmente, adotando ações preventivas como o mapeamento de áreas mais vulneráveis aos impactos das chuvas.

O gestor municipal apontou que a Cidade tem 89 áreas de riscos, que devem receber ações mais proativas para evitar desastres durante as chuvas.

"Iremos fazer ações preventivas de mitigação no sentido de que a gente possa, com esse trabalho de prevenção, fazer com que na quadra chuvosa que está por vir, nossa população não sofra tanto (...) Para isso, vamos monitorar, fazer um mapeamento das áreas de risco e um monitoramento meteorológico", frisou o prefeito.

Na ocasião, Leitão também frisou que a Capital tem 151 canais, 72 lagoas e destacou o início, na última segunda-feira, 6, da limpeza dos canais de escoamento de águas das chuvas.