Um professor de futsal de 44 anos foi preso suspeito de estuprar um adolescente de 12 anos no município de Sobral, a 233,78 quilômetros de Fortaleza. A prisão aconteceu pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) na quarta-feira passada, 23.
O homem era treinador em um projeto social de escolinha de futsal no Município e, segundo informações policiais, ele teria se aproveitado da posição de confiança para cometer o crime.
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De acordo com o delegado Ozaniel Vasconcelos, titular da Delegacia Municipal de Sobral, a investigação contra o homem teve início em dezembro passado. “Os crimes aconteciam tanto em locais públicos como na própria residência da vítima”, informa.
Ainda segundo o delegado, a escolinha onde o professor atuava era mantida dentro de uma quadra de uma escola pública de Sobral. “A escola tomou conhecimento através da própria vítima, comunicou ao Conselho Tutelar, que trouxe o caso até a Polícia Civil”, afirma o delegado.
As investigações apontam ainda que, além do adolescente, há suspeita de uma outra vítima. “A gente também está evoluindo as investigações nesse sentido”, complementou Vasconcelos.
A Polícia Civil informou que, após a captura, o homem foi encaminhado para a Delegacia Municipal de Sobral. No local, o mandado de prisão foi cumprido e os procedimentos cabíveis realizados.
Após os procedimentos, o homem foi encaminhado para uma unidade prisional da região, onde está à disposição da Justiça.
Um caso semelhante foi registrado no município de Sobral em junho do ano passado. Um professor de uma escolinha de futebol foi preso por ter estuprado 15 crianças e adolescentes. O homem foi condenado pela Justiça em janeiro, deste ano, a 414 anos de prisão pelos crimes. As informações são do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
O caso foi julgado pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra Mulher da Comarca de Sobral e a decisão da Justiça ocorreu oito meses após os crimes. Uma denúncia do Ministério Público do Ceará (MCPE) sobre o caso revela que as vítimas tinham entre oito e 13 anos.
Ainda segundo o MP, o homem levava as crianças e adolescentes para a própria casa se aproveitando da relação de confiança com os pais. As vítimas eram ameaçadas para que não denunciassem os abusos.