Durante os últimos dois anos, Danilo tem vivido um constante ciclo de melhoras e pioras na visão. Quando começou a tomar o remédio, em agosto do ano passado, sentiu melhoras imediatas, como a possibilidade de caminhar na rua e executar afazeres domésticos.
Quando parou de tomar os remédios, esses benefícios foram se perdendo à medida que o tratamento foi interrompido. Agora, com uma nova interrupção, o temor de Danilo é que o nervo óptico não se recupere de tantas interrupções e que suas chances de enxergar plenamente de novo sejam findadas.
“Pelas poucas informações que se tem da doença, a gente não sabe, por exemplo se meu nervo, depois de uma novação interrupção. Voltando a receber, como ele vai reagir ou se ainda vai reagir”, sinaliza.
Diante desse risco, o paciente afirma que já estuda realizar uma petição com urgência no processo judicial para que o Estado cumpra o estabelecido. A parte pretende acionar a multa diária de R$ 1.000, caso a medida não seja respeitada.