O Ceará apresenta incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Cenário é apontado no mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem, 15.
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Balanço mostra uma atualização referente à Semana Epidemiológica 19, período de 4 a 10 de maio, e mostra que houve disparo nas hospitalizações por influenza A em diversas partes do Brasil.
De acordo com entidade, esse crescimento tem acontecido tanto nas "tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) quanto naquelas de curto prazo (últimas três semanas)".
Entre todos os 27 estados do País, 15 apresentam incidência de Srag em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo, sendo eles:
Ainda conforme boletim, em 2025 já foram notificados 56.749 casos de Srag em todo o Brasil. Desses, "26.415 (46,5%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 21.863 (38,5%) negativos e ao menos 4.916 (8,7%) aguardam resultado laboratorial".
"A mortalidade por Srag nas crianças pequenas se aproxima daquela observada nos idosos. A principal causa de mortalidade por Srag nos idosos é o vírus da influenza A, seguida pela Covid-19. Já nas crianças pequenas, o VSR permanece como a principal causa de mortalidade por Srag, seguido pelo rinovírus e pela influenza A", destaca documento.