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Processo de aquisição de remédios deve ser unificado
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Processo de aquisição de remédios deve ser unificado

Fortaleza. Prazo de um ano
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Durante momento de apresentação, o prefeito Evandro Leitão (PT) contou que, logo que Socorro Martins pediu exoneração, ele prontamente convidou Riane Azevedo para assumir a Saúde do Município, diante do que observou da gestão dela no comando do Instituto Dr. José Frota (IJF).

"Em quatro meses e meio, nós já estamos tendo bons resultados no IJF", avaliou. Evandro disse que já se reuniu com Riane, para alinhamento e montagem de estratégias de ação. O foco da gestão será a atenção primária. "E quando a gente fala em atenção primária, a gente não pode esquecer dos postos de saúde que nós temos, dos 134 postos, dos Caps que nós temos, mas também sem deixar de lado a questão da atenção secundária e terciária do nosso município", explicou.

Além da infraestrutura, a gestão também deve focar no abastecimento de medicamentos. A Capital passa por uma crise de abastecimento de remédios distribuídos nas unidades básicas de saúde desde o fim de 2024. Em março, a Prefeitura afirmou que o estoque seria normalizado até abril.

Segundo o prefeito Evandro Leitão, a Prefeitura estuda implementar uma Central Única de Medicamentos, para unificar o processo de aquisição e distribuição de medicamentos, hoje dividido entre diferentes setores. O objetivo é tornar a distribuição mais eficiente. "A ideia é que, dentro de aproximadamente um ano, o município de Fortaleza esteja realizando a compra e a distribuição de todos os seus medicamentos de forma unificada", diz Evandro.

Atualmente, o processo é fragmentado entre três diferentes frentes: o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), que abastece os postos de saúde e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps); as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas, que fazem a própria compra dos medicamentos; e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), responsável pelos insumos dos hospitais municipais.

O prefeito defende que unificação vai trazer mais controle: "Mas, para isso, precisamos primeiro estabilizar toda a rede em relação aos medicamentos. A partir dessa estabilização, poderemos implementar gradualmente o projeto".

Segundo a nova titular da SMS, atualmente 137 medicamentos estão disponíveis. "Quatro ou cinco ainda não estão disponíveis nas prateleiras. Atualmente, temos um estoque considerado normal para abastecer a rede por um período de 60 a 90 dias", disse Evandro, complementando que o desafio agora é manter esse nível de fornecimento. (Marcelo Bloc e Lara Vieira)

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