Segundo Evandro Lupatini, coordenador-geral de Ações Estratégicas em Pesquisa Clínica do Ministério da Saúde (MS), um dos impactos esperados do projeto é a personalização do cuidado no SUS. Com os dados genéticos obtidos, é possível, por exemplo, ajustar o fornecimento de medicamentos conforme o perfil populacional de cada região.
"Sabemos que determinadas populações negras respondem de maneira diferente a certos anti-hipertensivos. Com base nisso, o Ministério pode reforçar o estoque desses medicamentos em estados com maior presença dessa população", exemplifica.
Isso também se aplica ao planejamento de serviços oncológicos, considerando a prevalência regional de determinados tipos de câncer em determinada parcela da população.