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Acusado de feminicídio contra estudante em Fortaleza será julgado em julho próximo
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Acusado de feminicídio contra estudante em Fortaleza será julgado em julho próximo

Alef Maciel Lopes, conhecido como DJ, é acusado por matar a ex-companheira, Bárbara Hellen Costa de Almeida Bessa
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Bárbara Bessa tinha 3 filhos e completaria 26 anos em setembro
 (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Bárbara Bessa tinha 3 filhos e completaria 26 anos em setembro

O julgamento de Alef Maciel Lopes, conhecido como DJ, acontecerá no mês de julho deste ano. Ele foi preso acusado da morte da ex-companheira, Bárbara Hellen Costa de Almeida Bessa, de 25 anos. O crime aconteceu no Centro de Fortaleza, no dia 15 de abril de 2023.

A informação da data do julgamento foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE). "O réu será levado a julgamento no próximo dia 8 de julho, em sessão do júri a ser realizada às 13h15, pela 1ª Vara do Júri de Fortaleza", informou o órgão. 

Bárbara era mãe de três crianças, de três, cinco e 10 anos de idade, que ficaram sob a responsabilidade de familiares dela. As crianças não eram filhas do agressor. 

Conforme testemunhas, a vítima manteve relacionamento de aproximadamente dois anos com Alef, no entanto, havia decidido pela separação. Ela estava cursando administração e procurava "mudar de vida", conforme o relato de testemunha ouvida pelo O POVO, na época do crime.  

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A estudante teria vivido um relacionamento abusivo e decidiu ficar solteira. Conforme a testemunha, Bárbara era uma pessoa rodeada de amigos e muito alegre, mas depois que conheceu Alef ela ficou reclusa, se afastou das pessoas que ela mantinha contato. 

Já outra fonte, entrevistada na época, confirmou que Bárbara sofria agressões e que era comum ouvir as discussões. Alef foi preso no dia 17 de janeiro de 2024 no bairro Jardim Iracema. 

 

 

 

Crime de favorecimento pessoal 

Daniel José de Sousa de Lima é acusado do crime de favorecimento pessoal. Ele teria escondido o veículo de Alef para que ele pudesse fugir do local do crime. Ele também será julgado.

O processo integra o projeto Tempo de Justiça, uma parceria entre MP do Ceará, Tribunal de Justiça do Estado, Defensoria Pública do Ceará e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, com apoio técnico da Vice-Governadoria do Estado, que busca fazer com que casos sejam julgados em até dois anos após a prática criminosa.

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