O Conselho da Beira Mar — entidade que reúne associações de ambulantes, feirantes, permissionários, trabalhadores informais e vendedores da orla — se reuniu com representantes da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Ceará para ouvir as demandas dos trabalhadores e pensar estratégias para fortalecimento local na alta temporada. Encontro foi na tarde desta terça-feira, 1º de julho.
Estiveram presentes o secretário George Lima, da Secretaria Executiva Regional II, Eudes Bringel e Gabriel Rochinha, representando o Estado e o vereador Gabriel Aguiar, além do presidente da Feirinha da Beira Mar, Alex Aquino, a presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Ivana Bezerra e o presidente do Conselho da Beira Mar, Lailtinho Brega.
Conforme o presidente do Conselho da Beira Mar, o intuito é trabalhar junto à quem faz a orla acontecer todos os dias. “Nós queremos reunir todo mundo para que, junto com o poder público, possamos de mãos dadas dar o melhor para Fortaleza. Queremos tornar nossa Beira Mar mais atrativa, mostrar o nosso poderio econômico”, explica.
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Uma das demandas solicitadas é a ampliação da acessibilidade para Pessoas com Deficiência. Representando a Confederação Brasileira de Va’a — que cuida do esporte com canoa havaiana — Kaline Macedo, a demanda por acessibilidade por lá é antiga e precisa ser pautada não só pelos atletas, mas por todos.
“Nós temos muitos atletas PCD’s no Va’a e é necessário que tenhamos rampas de acesso, tapetes para facilitar a locomoção na praia justamente para que eles consigam praticar com mais humanidade e dignidade o esporte. Isso não é só pela canoagem, mas por todos os esportes náuticos”, disse.
Sob a mediação do presidente do Conselho da Beira Mar, as demandas foram apresentadas aos representantes, que se mostraram abertos a levar as demandas aos chefes do executivo estadual e municipal e firmaram um compromisso de dialogar com a população.
Uma delas foi a instalação de calhas na área da feirinha da Beira Mar para melhorar o atendimento aos clientes em período de chuvas já que, segundo os próprios comerciantes, o período chuvoso impossibilita que os boxes fiquem abertos.
Angelica Vasconcelos, que trabalha com a comercialização de castanhas, diz que quando chove é necessário que os portões sejam fechados imediatamente para evitar prejuízos. “O principal problema na feirinha é a falta das calhas. A gente tem muito prejuízo quando chove porque até com um sereno a gente precisa fechar para não perder material”, relatou.
O secretário George Lima, da Regional II, se comprometeu em estar presente e a receber a população na secretaria de modo a criar espaços de diálogo e facilitar os contatos. “Convido vocês para uma força tarefa para cuidarmos da Beira Mar, manter limpa para darmos exemplo para toda Fortaleza, porque a Beira Mar é de todos nós”, disse.
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Assim também se pronunciou o representante do governo do Ceará, Gabriel Rochinha, da Assessoria Especial Chefia de Gabinete, que disse que o governo Estadual tem se empenhado em fortalecer o desenvolvimento local e transformar a Beira Mar de Fortaleza na melhor do Brasil.
“Para além das belezas naturais que nos cercam, nós queremos oferecer o melhor para os empreendimentos do nosso Estado, além de que o melhor da nossa Beira Mar somos nós, os cearenses, que sempre recebemos os turistas tão bem e continuaremos a receber. Ficamos à disposição de vocês”, disse.