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Organização e criatividade para curtir as férias
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Organização e criatividade para curtir as férias

Tradições
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Tipo Notícia

Com uma rotina intensa no trabalho, a médica e professora universitária Aline Veras Brilhante conta que as férias exigem organização e criatividade. Ela é mãe de dois meninos: Artur, de 11 anos, que é autista nível 2 de suporte e tem TDAH, e Carlos, de 10. "Principalmente para o Artur. O tédio é algo complicado para ele. Claro que a gente trabalha também o momento do brincar sozinho. Mas o Artur realmente precisa sair de casa", relata.

Aline e o marido, que também é professor universitário e profissional de educação física, levam a sério algumas tradições simples. "Começamos a comprar tintas e telas por causa do Artur, mas vimos que os dois gostam. Dá para usar papel mais grossinho e tinta. Pintar junto, desenhar junto… Criança tem muita imaginação. Às vezes, fazemos histórias: cada um cria um pedaço, a gente desenha os personagens, o cenário."

As atividades fora de casa também têm lugar garantido. "Gostam muito de praia, andam de bicicleta, de patinete", conta Aline. "Aí a gente joga algum jogo de tabuleiro, brinca com banco imobiliário. Ou vamos ao shopping aqui perto, comer pastel, que eles adoram."

Outra programação que virou um hábito é ir à igreja aos domingos. "O Artur, que é não oralizado, adora. A gente vai sempre às 15 horas, mas às 14h30min ele já está fechando as janelas, se arrumando para sair. Depois do culto, comemos pizza."

Para ela, o mais importante é encontrar formas de estar junto, mesmo quando o tempo é curto. "Outro dia, eu estava exausta e o Carlinhos queria brincar. Eu disse: 'Carlinhos, vou te ensinar uma brincadeira que a gente joga sentado'. Ensinei o jogo de Stop [ou Adedonha]. Ele adorou!"

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