A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anunciou que a confirmação de consultas e exames de pacientes de policlínicas regionais do Estado passou a ser realizada via mensagens no WhatsApp, desde o último dia 17.
A pasta reforça que o contato com os pacientes será feito exclusivamente pelo número (85) 98682-9000. O aplicativo informa ao usuário a data, o horário e o local do atendimento, além da especialidade, do exame ou da terapia agendada.
Inicialmente, o serviço contemplou os hospitais da Rede Sesa em todo o Estado. Desde o dia 17, foram incluídos os pacientes das 22 policlínicas regionais, localizadas no Interior do Ceará. Ao todo, esses equipamentos atendem 180 dos 184 municípios cearenses, com exceção de Fortaleza, Eusébio, Aquiraz e Itaitinga, que não estão consorciados.
Confira as unidades contempladas pelo serviço:
Segundo a Secretaria, até o dia 15 de julho, mais de 291 mil mensagens foram enviadas para os contatos cadastrados na Sesa, com uma taxa de 83% de mensagens lidas.
Coordenador da Gestão dos Consórcios de Saúde da Sesa, Bruno Eloy explica que o agendamento dos atendimentos nas policlínicas passa pelo sistema de regulação.
"Na Unidade Básica de Saúde, eles fazem um diagnóstico que precisa de um médico especialista, vai para a central de regulação, ou em alguns casos, a própria regulação está dentro da unidade básica de saúde. De lá, ela entra no sistema e agenda a consulta. Ela sai com um boleto impresso com a data e hora marcada do atendimento dela, no endereço da policlínica, tudo direitinho. E o que é que a gente está fazendo? Ela vai receber por WhatsApp também essa mensagem, lembrando", detalha.
O coordenador ressalta que o sistema coloca a tecnologia como uma aliada da saúde, mas alerta que é preciso ficar atento a possíveis golpes envolvendo essa ferramenta.
“Não precisa pagar nada, não precisa clicar em nenhum link, não precisa confirmar dentro do WhatsApp, é apenas um aviso. Tá na dúvida, liga para o número que você recebeu lá na mensagem (...) A ideia é que as pessoas, que estão extremamente conectadas, conectem-se inclusive com a demanda delas, que é a consulta, o exame, a terapia”, ressalta o coordenador Bruno Eloy.