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"Tem que ter um vínculo comunitário", diz coordenador
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"Tem que ter um vínculo comunitário", diz coordenador

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Sabor, saberes, saúdes, manualidade e cantos são as diretrizes que fazem o Encontro Povos do Mar acontecer desde 2010, afirma Paulo Leitão, coordenador de programação social do Sesc e um dos organizadores. Desde o olhar da gastronomia até o artesanato, toda a curadoria do evento é feita em parceria e descobertas.

"Primeiramente, a gente identifica a cultura alimentar local, que aponta as práticas de saúde comunitária, e tenta, juntamente com as famílias e mestres, transformar isso numa atividade social que pode ser aplicável para virar programação".

Outro eixo destacado por ele é o feito à mão e todas as possibilidades que ele pode abranger, aglutinando todas as manualidades e técnicas de artesanato. Em conjunto de todas as expressões presentes na iniciativa, ele destaca: "Aqui é um grito da estética cearense, comunitária e primal".

"Não basta fazer um artesanato bonito ou ser um artesão maravilhoso, tem que ter um vínculo comunitário para poder estar aqui. Seja um terreiro de candomblé, seja um Maracatu ou uma associação como artesãos de Camocim", afirma Leitão.

A programação do Povos do Mar segue hoje, 11. Haverá a experiência de uma trilha na mata do Sesc Iparana (8h); corrida de canoa no rio Ceará (8h); roda de saberes "Feito a mão: empreendedorismo e estratégias de visbilidade das tramas, bordados e rendas cearenses" (8h30, Sesc Iparana); remada de stand up e vivências no mirante do rio Ceará (ambas 9h); apresentações socioculturais no Museu Orgânico Albertus, aulas com tarrafa e basqueteda (9h); trilha ecológica, fragata no mangue (9h30, Sesc Iparana); vivência sobre a pesca de siri (10h e 11h30, rio Ceará).

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