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Dificuldade de acesso a terapias atrasa desenvolvimento
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Dificuldade de acesso a terapias atrasa desenvolvimento

Neurodivergentes
Edição Impressa
Tipo Notícia

Melissa Bezerra, 5, foi diagnosticada com autismo com três anos. Fazia terapia ocupacional em um posto de saúde, mas segundo a mãe, Roseane Bezerra, 41, o atendimento "só parou", sem explicações. "Quando a Melissa tinha as terapias, ela era um pouco mais tranquila. Esse período que ela está sem já desencadeou muita agressividade, o convívio com ela é muito difícil, tem a questão da seletividade alimentar, tudo isso atrapalha um pouco."

Ao ver nos jornais sobre a inauguração do Centro, resolveu ir ao local para tentar atendimento e foi informada sobre o fluxo: primeiro, passar pelo posto de saúde novamente para conseguir ser referenciada para as terapias.

O mesmo ocorreu com Ana Débora Batista, 31, que levou Mardokeu Allef, de 2 anos e 8 meses, para o Centro na busca por informações. Ele também está na fila. "Entrei até com um processo na Justiça para ver se conseguia as terapias dele, mas até agora nada. Até eu mesmo passei a tomar remédio para conseguir me adaptar, porque é muito puxado", explicou.

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