Um ato realizado por Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estaduais, em frente ao Palácio da Abolição, em Fortaleza, nesta quarta-feira, 13, terminou em tensão e relatos de violência. Os trabalhadores reivindicavam o pagamento do vale-alimentação, benefício que, segundo a categoria, já havia sido prometido pelo Governo Estadual.
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De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde Ceará), a maioria dos participantes era mulher, muitas com idade avançada, vindas de diferentes regiões do Estado.
O presidente do sindicato, Quintino Neto, afirmou ter sido agredido por policiais durante o protesto, sendo atingido por spray de pimenta e empurrões. Ele foi imobilizado.
A manifestação, classificada pelo sindicato como pacífica, tinha como objetivo pressionar o governador Elmano de Freitas (PT) a cumprir o compromisso firmado com a categoria.
“Estamos falando de profissionais que percorrem comunidades todos os dias, acompanhando famílias e prevenindo doenças. O vale-alimentação é um direito básico e uma questão de respeito”, declarou Quintino.
Em nota, o Governo do Ceará informou que, durante o ato, alguns manifestantes teriam derrubado barreiras de proteção instaladas na área, o que motivou a intervenção da Polícia Militar.
O comunicado também destacou que o Estado mantém diálogo constante com a categoria e que uma nova reunião já está agendada para o início do próximo mês.