Balanço também mostra dados referentes ao acesso à rede geral de água, que corresponde ao sistema de infraestrutura pública responsável por conduzir água potável até os pontos de consumo, fazendo todo o trabalho de captação, tratamento e distribuição da mesma. De acordo com informações divulgadas no levantamento do IBGE, entre 2016 e 2024 houve a expansão de 0,5 ponto percentual (p.p.) de domicílios que possuíam essa rede como o principal meio de abastecimento de água no Brasil.
Dos 3,3 milhões de domicílios do Ceará estimados pela PNAD Contínua em 2024, 2,7 milhões (82,8%) tinham acesso à rede geral de abastecimento de água. Das residências, 2,6 milhões estavam em situação urbana e 695 mil em situação rural. Se comparado a 2016, quando taxa era de 79,6%, houve expansão de 3,2 p.p. nos domicílios que possuíam o serviço.
Entre os domicílios localizados em áreas urbanas, 93,1% tinham a rede geral como a principal forma de abastecimento. Já nas residências situadas em áreas rurais a predominância identificada pelo estudo é o fornecimento de água por meio de outras formas de acesso, sendo elas: 28,7% por poço profundo ou artesiano; 9,4%, poço raso, freático ou cacimba; 5,3%, fonte ou nascente; e 12,1% por outras vias, que incluíam rios, açudes e caminhão-pipa.
Entre as residências com acesso à rede geral de água no Ceará, 88% delas contava com abastecimento diário. Na análise regional, percentual é o segundo maior do Nordeste, atrás apenas do Piauí, com 89,1%. Em seguida estão: Paraíba (79,9%), Maranhão (79,3%) e Bahia (74,2%).