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Posto Siqueira é reaberto e deverá beneficiar 16 mil moradores
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Posto Siqueira é reaberto e deverá beneficiar 16 mil moradores

Unidade passou cinco meses em reforma estrutural; outros 19 postos em reforma devem ser entregues até o fim do ano
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APROXIMADAMENTE R$ 750 mil foram investidos para qualificar o espaço (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA APROXIMADAMENTE R$ 750 mil foram investidos para qualificar o espaço

A Unidade Básica de Saúde (UBS) José Dilson Vasconcelos Menezes, popularmente conhecida como Posto Siqueira, foi oficialmente reaberta na manhã desta quarta-feira, 29, em Fortaleza. Responsável pelo atendimento de 16 mil moradores da região, a UBS passou cinco meses em reforma para a solução de problemas estruturais, abastecimento de medicações e chegada de novos equipamentos.

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As demandas apontadas por quem já usava o posto de saúde antes da reforma são as mesmas de outras várias unidades na Capital, falta de medicamentos, insumos e médicos. Katiana Silva, 39, por exemplo, moradora do bairro do Siqueira, relembra os problemas cotidianos que enfrentava no equipamento e almeja um melhor atendimento pós-requalificação.

“Que tenha consulta, que tenha médico, porque uma das coisas que mais faltava no posto era médico e medicação. Com essa reforma eu creio que a gente vá andando”, conta a babá e mãe atípica.

Confira imagens da entrega:

Aproximadamente R$ 750 mil foram investidos para qualificar os serviços de odontologia, medicina clínica, farmácia, vacinação e outras atribuições de um posto de saúde. O espaço também recebeu ferramentas de acessibilidade, como rampas e piso tátil.

Um ponto, porém, é unânime entre os moradores ouvidos pelo O POVO: a demora das filas no posto. Seja para a marcação de exames ou consultas, a longa espera pelo atendimento médico é algo que os usuários cobram que não volte a ocorrer na UBS.

“A gente quer uma vaga para consulta e nunca tem. A gente vinha marcar uma consulta e sempre tinha que esperar muito tempo. Nunca era espera de uma semana, duas semanas. Uma vez vim marcar três vezes porque esqueci que já tinha vindo e vim marcar de novo”, conta Antônia Meire, 38, vendedora e residente no bairro Siqueira.

Questionada sobre esse ponto durante entrevista coletiva, a titular da Secretaria Municipal da Saúde da Capital (SMS), Riane Azevedo, reconheceu que o tempo de espera ainda é longo, mas ponderou que quer marcar a gestão como “a que reduziu as filas de Fortaleza”.

“Essa gestão é uma gestão que eu quero que fique conhecida como uma gestão que trabalha para redução das filas. Podem até existir filas, e devem existir porque existe um dia a dia que as pessoas vão precisando, mas essa fila tem que ser administrável. Não pode ser uma fila que não exista um fim. Uma fila de um dia, dois dias, dez dias… 60 dias, mas ela tem que ter um tempo”, pontuou.

Outros 19 postos em reforma devem ser entregues até o fim do ano

O posto Siqueira foi o sexto reformado este ano em Fortaleza. Além dele, as unidades Abel Pinto (Demócrito Rocha), Viviane Benevides (Vila Manoel Sátiro), Posto de Saúde Zélia Correia (Planalto Ayrton Senna), Rigoberto Romero (Cidade 2000) e Maciel de Brito (Conjunto Ceará), também foram requalificadas.

Além deles, outros 19 postos que estão atualmente em reforma devem ser entregues até o final deste ano, segundo a prefeitura. A próxima unidade a ser entregue deve ser a do bairro Floresta, no próximo dia 11 de novembro.

Essas reformas fazem parte do que o prefeito da cidade, Evandro Leitão (PT), chamou de “primeira fase” da requalificação da saúde. Ao todo, 130 equipamentos estão ou já foram reformados em 2025, dos quais 25 são postos de saúde.

“Temos 170 equipamentos de saúde. Desses 170, em torno de 130 estamos recuperando. Serão três etapas. Primeira etapa vamos recuperar algo em torno de 30 a 35 equipamentos. De postos de saúde temos 25 que estamos recuperando e iremos entregar até o final do ano, todos eles requalificados”, pontuou Evandro.

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