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Ventos fortes registrados no Ceará são comuns? Especialista explica
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Ventos fortes registrados no Ceará são comuns? Especialista explica

Condição resulta da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), um sistema de alta pressão que nessa época do ano fica mais próximo da costa
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VENTOS fortes amenizam o clima (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE VENTOS fortes amenizam o clima

Ela fala da trajetória à frente da empresa; de como, ao lado dos filhos, tirou a empresa de uma das mais graves dificuldades econômicas para posicioná-la como uma das principais indústrias de cerâmica do País; dos desafios de ser uma liderança feminina no país, a relação com os filhos O Ceará está sob alerta de “perigo potencial” de ventos intensos até esta sexta-feira, 31, conforme aviso emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Rajadas mais intensas, contudo, são normais nesta época do ano e podem se estender até novembro próximo, onde começam a dar uma enfraquecida. 

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Quem aponta quadro é Frank Baima, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). De acordo com especialista, a condição resulta da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), um sistema de alta pressão que nessa época do ano fica mais próximo da costa.

Essa proximidade faz com que os ventos do sudeste se intensifiquem e soprem de maneira mais forte para o litoral. Frank pontua que esse comportamento é normal e costuma ser notado a partir de setembro, mas destaca que até novembro o fenômeno deve começar a perder a intensidade. 

De acordo com previsão da Funceme, até esta quarta-feira, 29, eram esperadas nas áreas litorâneas e serranas do Ceará rajadas de vento que poderiam chegar a 65 km/h.

Já no último domingo, 26, o Inmet emitiu um alerta de “perigo potencial” relacionado à intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, com validade até às 10 horas desta sexta-feira, 31. Entre áreas que podem ser afetadas estão o norte e noroeste cearense, além da Região Metropolitana (RMF) e Jaguaribe. 

Pelo menos 55 municípios do Estado podem ser impactados pelo fenômeno, como Acaraú, Amontada, Aquiraz, Aracati, Barroquinha, Beberibe, Bela Cruz, Camocim, Cascavel, Caucaia, Chaval, Chorozinho, Cruz, Eusébio, Amontada, Fortaleza, Fortim, Granja, Guaiúba, Horizonte, Icapuí, Irauçuba e Itaiçaba.

Vento dificulta combate a queimadas, mas ameniza calor 

Entre os riscos apontados pelo órgão está a movimentação de dunas de areia sobre construções na orla. Conforme Frank Baima, meteorologista da Funceme, a depender da velocidade o vento também pode arrancar placas ou árvores que já apresentem algum tipo de debilidade. 

Especialista pontua ainda que as rajadas mais intensas podem dificultar o combate a queimadas em vegetação, uma vez que contribuem na propagação do fogo. 

Em contrapartida, a intensidade pode contribuir com práticas de esportes como o kitesurf, uma vez que a força do vento é utilizada para impulsionar a prancha sobre a água. 

"Os ventos contribuem também na amenização do desconforto térmico vivido pela população", destaca ainda Baima, pontuando que rajadas ajudam a amenizar a sensação de calor, especialmente no Litoral e em regiões de serra. Por razões climáticas, o Sul do Estado costuma seguir com tempo quente e seco.

De acordo com previsão realizada pela Funceme, o calor na última semana de outubro pode alcançar os 39 °C em regiões do Sertão Central, Inhamuns e Litoral Norte. Já nas serras, como a Ibiapaba, o Maciço de Baturité e o Cariri, as mínimas devem ficar entre 18 °C e 21 °C.

Alerta

Inmet emitiu um alerta de "perigo potencial" relacionado à intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, com validade até às 10 horas
de hoje, 31

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