Em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado nessa quarta-feira, 10, a Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih) promoveu um mutirão de atendimento ao público. A ação ofereceu, das 8 às 16 horas, serviços de vacinação, emissão de documentos, atendimento psicossocial, jurídico, empregabilidade e assistência a migrantes, refugiados e apátridas.
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Segundo a coordenadora de Políticas Públicas dos Direitos Humanos, Fernanda Cunha, o mutirão teve como objetivo facilitar o acesso da população a serviços essenciais.
“A ideia foi ofertar tudo que envolve direitos e dignidade humana, reunindo parceiros que atuam com documentação, saúde, proteção social e empregabilidade. Muitas vezes a pessoa chega para resolver uma demanda, encontra outra dificuldade e já consegue resolver no mesmo espaço”, explicou.
Ao longo do dia, instituições parceiras ofertaram serviços como:
Houve ainda dinâmicas educativas, ações de prevenção no trânsito, e exibição de curtas-metragens ligados à memória e verdade sobre o período da ditadura militar.
Maria Flávia, de 43 anos, procurou inicialmente o mutirão para emitir a carteira de identidade do filho de 15 anos, mas chegando lá aproveitou para atualizar a caderneta de vacinação.
“Fiquei admirada com a eficiência [do serviço] porque há tempos eu tentava agendar essa identidade e não conseguia. Como eu já estava aqui, resolvi ver como estava a situação das minhas vacinas e tomei três”, declarou.
A ação, foi uma parceria conjunta entre diversos órgãos governamentais como a Secretaria da Proteção Social (SPS), Secretaria do Municipal de Saúde (SMS), Defensoria Pública, Secretária da Diversidade, Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran) e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
O serviço de atendimento a migrantes, refugiados e apátridas foi um dos destaques o mutirão. A equipe atuou orientando sobre regularização documental, autorizações de residência, solicitações de refúgio e encaminhamentos para naturalização.
Uma das atendidas pelo serviço foi Débora Abi Camara, de 29 anos. Natural de Guiné-Bissau, ela reside no município de Redenção há três anos e buscou orientação para um processo judicial.
“Eu nem sabia que existia esse atendimento. Fiquei sabendo por conta de um amigo que também já foi atendido pelo programa e consegui um agendamento para a Defensoria Pública”, contou.