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Intervenção na Santa Casa deve ir até abril, diz secretária da Saúde de Fortaleza
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Intervenção na Santa Casa deve ir até abril, diz secretária da Saúde de Fortaleza

Intervenção da prefeitura na Santa Casa deveria encerrar em janeiro de 2026 mas deve continuar por mais três meses, informa a secretária Riane Azevedo
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Intervenção da prefeitura na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza deve durar mais 100 dias (Foto: DANIEL GALBER/ESPECIAL PARA O POVO)
Foto: DANIEL GALBER/ESPECIAL PARA O POVO Intervenção da prefeitura na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza deve durar mais 100 dias

A intervenção da Prefeitura de Fortaleza na Santa Casa de Misericórdia deve ser prorrogada por mais 100 dias, informa a secretária da saúde, Riane Azevedo. Em entrevista à rádio O POVO CBN nesta quinta-feira, 25, ela afirmou que “ainda há leitos a serem abertos e problemas estruturais a resolver”.

Antes mesmo de ser oficializada, em julho deste ano, o provedor da unidade, Vladimir Spinelli, já indicava que o prazo que iria até janeiro de 2026 “não era viável”. A secretaria acrescenta que novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o primeiro centro de hemodiálise da prefeitura na Santa Casa serão abertos no próximo mês de janeiro.

Com um orçamento de R$ 4,3 bilhões para 2026, Riane elenca que o município deve utilizar operações por meio das Organizações Sociais (OS) e parcerias público-privadas para somar ao aporte. Sobre os feitos do ano de 2025, a secretária avalia que ainda há muito a progredir, especialmente no tempo de espera dos pacientes para os atendimentos.

“Ao chegar na Secretaria, deparei-me com esse contexto de longas filas, lotação nas UPAs e pacientes nos corredores dos hospitais (...) Precisamos diminuir o tempo de espera para consultas, exames e cirurgias. Isso me incomoda muito como médica e profissional”.

Hospitais seguem recebendo pacientes que iriam ao César Cals

Após um incêndio no Hospital Geral Dr. César Cals no último dia 13 de novembro, a unidade suspendeu a emergência obstétrica e outros atendimentos, que passaram a ser feitos em outras unidades.

Os hospitais da rede municipal — como o Hospital da Mulher e os Gonzaguinhas da Barra do Ceará e de Messejana — receberam 72 pacientes.

Para os casos secundários, os atendimentos são feitos nos Gonzaguinhas. Já os casos de alta complexidade são encaminhados para Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) e o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).

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