Mais de 22 mil metros quadrados de sucata. Era assim o espaço que alocava peças de carros, maçanetas, bancos, motores, suspensões e outra infinidade de peças de modelos novos e outros bens antigos. No local, ainda é possível ver vasos sanitários de cores raras e azulejos ainda intactos.
Construída em 1970 pelo paraibano Francisco Alves de Oliveira, a sucata que leva o nome dele era um espaço onde tudo que se imaginava era possível encontrar. Com três andares de pisos e toneladas de ferro, a sucata era quase um monumento da Capital vista por quem atravessava a avenida Sargento Hermínio ou a José Jatahy.
Ao O POVO, no ano de 2006, o dono do estabelecimento relatou que, apesar de reclamar, na época, que o faturamento era de apenas 20% do que conseguia nos anos 80, o proprietário mantinha a tradição do local. Além disso, diversificou o negócio que, atualmente, era conhecido por muitos fortalezenses. Além das peças de carro, na sua loja era possível encontrar sanfonas, geladeiras e muitos azulejos.