O câncer está presente em diversos momentos da vida de Luiz Walter Ferreira, de 67 anos. Em 2009, o empresário aguardava o resultado de uma biópsia de investigação sobre recidiva de câncer de mama da esposa quando decidiu ir a uma consulta decisiva. "Avisaram que demoraria cerca de 4 horas e nesse momento lembrei que fazia mais de um ano que não ia ao urologista. Consegui um horário que tinha acabado de vagar no meu médico", conta.

Luiz afirma que desde os 40 anos realiza todos os exames de prevenção e, depois de alguns anos, a cada seis meses. "Meu pai teve câncer de próstata e faleceu por conta da doença, então os riscos eram maiores", explica. "Ainda assim, os níveis de PSA sempre estiveram dentro do normal. Nessa consulta de 11 anos atrás, o exame de toque foi que indicou um nódulo, ainda bem inicial."

Enquanto sua esposa passava pelo tratamento contra o câncer de mama, ao qual não sobreviveu, o empresário marcava a prostatectomia radical. "Era um momento muito difícil. Pelo histórico familiar, decidimos retirar a próstata", lembra. "As consequências, que muitos homens têm medo, vieram. Passei cerca de cinco meses com disfunção erétil, por exemplo. Mas o urologista já tinha orientado. Com acompanhamento, tudo volta ao normal."