Manter uma constância nos treinos e seguir uma reeducação alimentar podem não ser os únicos desafios para quem malha neste início de ano, já que o aumento do número de frequentadores pode lotar o ambiente da academia e acabar atrasando ou dificultando a realização de exercícios.
Letícia, que já malha há mais de uma década, até adotou estratégias para "driblar" esse problema. "Treinar em horários de pico, nessa época, é quase impossível, tendo em vista que muitas pessoas optam por não revezar equipamentos, o que dificulta muito para quem tem um tempo restrito para treinar. Pensando nisso, faço o possível para ir em horários menos lotados a fim de otimizar o tempo. Caso não consiga sempre revezo o aparelho, respeitando sempre o tempo de descanso dos exercícios", revela.
Até mesmo para quem começou a malhar há pouco tempo esse aumento de frequentadores pode ser percebido. "A academia lotada não chega a desmotivar, mas às vezes o treino fica um pouco mais demorado e leva tempo", revela Francisco Elvis.
De acordo com a educadora física Camila Lopes, é preciso entender que, independentemente do motivo, as pessoas que estão começando a malhar no início do ano "estão no direito delas". Para enfrentar a lotação nas academias, a profissional frisa que o caminho pode estar em conversar com o educador físico para "traçar estratégias que ajudem a realocar o treino" e a não depender tanto das máquinas.
"Existem alguns horários onde as academias não estão tão cheias (...) Uma das possibilidades é quem tem o horário mais flexível tentar encaixar em momentos onde a academia em teoria não está tão cheia. Por exemplo, final da manhã, de 10 ao meio-dia, início da tarde (...) No final da noite, a partir das 21 horas (...) Mas nem todo mundo consegue fazer isso por conta da vida normal, de trabalho, de estudo", completa.