A fertilização in vitro (FIV) tem sido uma alternativa não apenas para casais inférteis como também para pares homoafetivos e mulheres que desejam conceber sem parceiro ou parceira. Conforme Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a realização da técnica no Brasil cresceu 168% nos últimos sete anos.
O relatório ainda apontou um crescimento do índice no comparativo entre 2020 e 2023 em quase todos os estados brasileiros. Tocantins, Santa Catarina e Ceará tiveram os maiores percentuais de alta, com 107%, 101% e 99,8%, respectivamente. No geral, são feitos em torno de 36 mil tratamentos por ano no País.
Apesar do aumento observado nos últimos três anos no Ceará, o índice de pessoas que buscam conceber por meio da técnica mostrou queda em 2022. Número de ciclos realizados no Estado foi de 584 em 2020, disparou para 1.249 em 2021 e desceu para 853 no ano passado.
Segundo o médico Marcelo Gondim, a FIV é vista como "promissora" devido à taxa de sucesso de 40%, considerada a melhor entre outros procedimentos do tipo. Especialista frisa que as pessoas têm procurado mais a técnica, principalmente, pela melhora de fatores econômicos que permitem um planejamento financeiro para arcar com os custos dela, para a qual o investimento pode chegar a R$ 30 mil.