Alergias alimentares ocorrem quando o corpo reage a alguma comida e bebida e se comporta como se o alimento fosse um agressor. A partir daí, eles passam a ser alérgenos — ou seja, substâncias que desencadeiam reações alérgicas. O processo, porém, se difere da intolerância.
Alergias são reações do sistema imunológico com manifestações que podem ser mais severas, como as reações cutâneas. A intolerância se caracteriza pela falta de uma enzima que processa alguns nutrientes — um exemplo é a intolerância à lactose, na qual o indivíduo têm produção baixa ou ausente da enzima lactase, que auxilia na digestão do leite.
Parte das alergias são heranças genéticas. O alergologista José Luiz Magalhães, do departamento científico de alergia alimentar da Asbai, afirma que fatores ambientais contribuem para que as pessoas se tornem alérgicos.
"Particularmente em relação às alergias alimentares, o estilo de vida, especialmente a ingestão de alimentos industrializados com muita química associada, de plantas com hormônios, gados com hormônios, alimentos transgênicos, podem ser fatores que estão contribuindo para modificar a qualidade dos nutrientes para inflamar a flora intestinal", exemplifica.
Alergias alimentares têm predominância na infância. As alergias mais comuns são ao leite de vaca, à clara do ovo, a amendoim, trigo e nozes em geral.