No caso das tempestades de radiação, a emissão de raios-x e ultravioleta (principalmente) fica adensada na ionosfera da Terra, atrapalhando comunicações que usam dessa camada da atmosfera superior. Ou seja, comunicações de longas distâncias usadas por aviões e submarinos.
Já a tempestade geomagnética carrega muita energia e massa coronal, o que retarda a chegada dela em dois a três dias. Ela "diminui" a intensidade do campo magnético da Terra, podendo queimar linhas de transmissão e transformadores.
Ao mesmo tempo, o arrasto atmosférico causado pelos ventos solares afeta os satélites. Eles podem perder a órbita — à qual a função do satélite está atrelada — ou ter os circuitos prejudicados.
Outro tipo de tempestade solar é a de partículas. Ela demora algumas horas para alcançar a magnetosfera, e também pode causar falhas momentâneas ou totais nos satélites. Para os astronautas em órbita, essas tempestades são perigosas por expô-los à radiação.
As tempestades de partículas são as responsáveis pelas auroras polares. Com o pico entre 2024 e 2025, a tendência é o aumento na frequência de auroras nos polos e a ocorrência delas em localidades fora do padrão, como ocorreu em 1989, quando os cubanos viram uma aurora de madrugada.