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Ciência e Saúde

Adoção consciente e responsável

Histórias de família
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A médica veterinária Eliane Cariri, de 48 anos, cresceu com a presença de animais em casa. A mãe dela costumava acolher animais de rua para alimentar e cuidar das enfermidades. Muitos acabavam ficando em definitivo. Dessa relação da infância veio a escolha da profissão.

Ela é tutora de nove animais, sete gatos e duas cachorrinhas, todos resgatados das ruas e sem raça definida. "As razões podem ser diversas, como a procura de companhia, lealdade, e bem-estar emocional. Eles reduzem o nosso estresse diário, aumentam a autoestima, melhoram nosso humor e podem ser utilizados como terapia assistida, auxiliando no tratamento de diversas condições mentais", pontua. "Pensem com carinho em adotar ao invés de comprar, há muitos animais esperando um lar", orienta.

Agnes Maria, estudante universitária de 18 anos, e a família, criam seis gatos e duas calopsitas. Em 2019, ela foi surpreendida ao chegar em casa e se deparar com um gatinho, miando assustado e com uma úlcera no olho, que havia sido resgatado pela mãe.

"A gente não conseguiu salvar o olhinho dele, mas ele ficou saudável. Os planos não eram ficar com ele, mas ele acabou conquistando nossos corações", relembra. Eles também acolheram uma gatinha grávida que havia sido atropelada, outra mãe felina e seu filhote e duas calopsitas.

Ela recorda que, na época da pandemia, Morgan, o mais velho, foi essencial para manter a alegria na família. "A gente só tinha ele, estávamos abalados naquele período, minha mãe sempre fala que não sabia o que seríamos sem ele. Todos são nosso porto seguro, melhoram a energia da casa" comenta.

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