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Controle da diabetes: a importância da disciplina
Ciência e Saúde

Controle da diabetes: a importância da disciplina

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Tipo Notícia

Na vida de Paulo Roberto de Paula, técnico de informática, 45 anos, viver com diabetes foi uma dura adaptação. A sua é do tipo 2, e tudo começou com uma grande sede, há 20 anos. O diagnóstico veio logo, por meio de exame no dedo. Na época, a glicemia chegou a medir 400.

Aprender a fazer a medição ao longo do tempo foi fácil, ele também nunca teve complicações, e segue um check-up completo de três em três meses. O controle da pressão é constante, sempre verificando para não acontecer uma queda brusca. Além disso, ele faz academia para lidar melhor com a condição.

"Já aconteceu de estar a caminho do almoço e minha glicemia ficar muito baixa. Acabei ficando desorientado e até passei do lugar onde ia comer. Quando percebi o que estava acontecendo, voltei, almocei e tomei uma lata de refrigerante. Depois vi que minha glicemia estava em 30, quase zerada, correndo o risco de ter um coma na rua", lembra.

Ele reflete sobre a importância de saber reconhecer os sintomas de hiperglicemia e hipoglicemia. Quando sentia tremedeira e começava a suar, já sabia que a glicemia estava baixa.

"O pior é quando a queda acontece de repente, sem aviso, como naquele dia. Geralmente, ando com uma barra de chocolate ou uma bala na mochila para essas emergências", revela.

Mesmo com todos esses preparos, um dos maiores desafios na vida de Paulo é a alimentação. Inclusive, olhando para trás, ele vê que foi ela a causadora do seu problema, já que em seu trabalho ele passava muito tempo sem comer e, quando comia, era muita besteira, como um salgado com refrigerante.

"Eu gosto muito de massas e acabo extrapolando de vez em quando, mas consigo me controlar melhor com doces, como chocolate. É difícil ter uma alimentação muito regrada. Às vezes, a gente acaba extrapolando, comendo algo que não é permitido, descontrolando tudo", desabafa.

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