O Alzheimer, assim como outros tipos de demência, deve ser tratado por uma equipe multidisciplinar. O problema não afeta apenas a autonomia e a qualidade de vida do paciente, mas também familiares e cuidadores. O psicólogo José Pereira Maia Neto, especialista em saúde mental, destaca a importância da análise do comportamento e da neuropsicologia no tratamento e na estimulação cognitiva.
Maia Neto também ressalta que a tecnologia digital pode ser grande aliada: "O celular do próprio indivíduo, com o uso de calendários, alarmes e anotações, pode ampliar a probabilidade de o idoso se lembrar de nomes e compromissos".
Pesquisas recentes indicam que intervenções psicológicas, como terapia, treinamento cognitivo e reabilitação neuropsicológica, podem retardar o declínio cognitivo e minimizar sintomas como ansiedade, depressão e agressividade.
Em resumo, a atuação da psicologia no combate ao Alzheimer é um processo contínuo que combina modificação do ambiente, estratégias de estimulação cognitiva e suporte emocional, visando à dignidade, à autonomia e ao bem-estar de todos os envolvidos.
Esses trabalhos podem ser realizados tanto para auxiliar na prevenção e no tratamento precoce quanto ajudar no apoio psicoterápico para a família.