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Um pequeno coração para Amália Vitória
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Ciência e Saúde

Um pequeno coração para Amália Vitória

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A vida da pequena Amália Vitória, de 5 anos, foi assim, marcada por lutas e superações, antes mesmo de sua chegada ao mundo. Tudo começou na sua vigésima terceira semana de gestação, quando sua mãe, Ana Maria Maciel, de 37 anos, descobriu uma cardiopatia bem severa em Amália: uma hipoplasia no coração esquerdo.

Seus pais moravam no Piauí, e com a descoberta, tiveram que se mudar para Fortaleza para o tratamento. No início, as expectativas eram baixas, pois seu coração era bem debilitado.

Amália nasceu em Fortaleza e, de início, seguiu internada e em acompanhamento, algo que permaneceu por dois anos, com idas e vindas de sua família à cidade natal. Após isso, um cateterismo foi realizado e, em janeiro de 2022, a pequena realizou sua primeira passagem por um centro cirúrgico.

"Depois disso, ela ficou muito debilitada, agravando mais a situação. Nesse período, ela foi listada para um transplante em junho, mas a espera foi de 8 meses", lembra sua mãe.

Antes da chegada oficial do novo coração da pequena Amália, algumas tentativas já haviam acontecido. Na primeira, o novo coração não estava apto. Na segunda, sua caixa torácica era menor que o órgão, e na terceira, a família doadora disse que o coração iria para outra pessoa. Foi só no dia 4 de março de 2023 que uma nova esperança iria surgir.

"O coração chegou no hospital à noite, e até hoje não sei explicar o misto de emoção que foi. Ela voltou a ter cor de vida. O pós-cirúrgico dela foi tranquilo, com o tempo voltou a andar e comer. Ela já vai fazer 6 anos e a família doadora, a quem sempre serei grata, até hoje curte as fotos dela", conclui.

 

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