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Crianças e idosos estão mais suscetíveis às doenças em tempos de chuva
Ciência e Saúde

Crianças e idosos estão mais suscetíveis às doenças em tempos de chuva

Idosos e crianças estão mais suscetíveis a ficar doentes nesse período e também a ter complicações. Baixa imunidade é a principal causa
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As emergências se enchem, especialmente, de crianças e idosos nesses períodos de chuva. Essa não é uma percepção sem fundamento. Nessas duas fases da vida, o corpo precisa de mais atenção, pela facilidade de contrair infecção. Gripes, resfriados, viroses e outras doenças têm maior incidência nesses grupos, alertam os especialistas.


A explicação está na imunidade. Tanto crianças quanto idosos têm o sistema imunológico mais frágil. Um porque ainda não se formou por inteiro e outro porque o tempo trouxe desgastes. Por isso que, quando alguém nessas fases adoece, a enfermidade pode trazer consequências mais graves.


No caso das crianças, as atenções devem se voltar àquelas com menos de 6 anos. “A imunidade delas é menos efetiva. Quando a criança é menor de dois anos, elas estão ainda mais suscetíveis”, alerta a pediatra Francielze Lavor, presidente da Sociedade Cearense de Pediatria.

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O primeiro cuidado, na avaliação da médica, é garantir a prevenção. A boa alimentação e a atenção com a higiene do corpo e dos alimentos deve sempre ocorrer. Manter a vacinação em dia também é um caminho para evitar as doenças dessa época.


Mas, se a criança ficar doente, não é preciso correr para as emergências. Essa atitude pode lotar as unidades e ainda amplia o risco de contrair outras doenças. Os pais devem estar atentos à hidratação e podem tentar controlar a febre em casa.


Se os sintomas persistirem ou piorarem, aí devem procurar ajuda. “Alguns desses alertas são sinais de desidratação. Isso mostra que a família precisa procurar um médico”.


A fisioterapeuta Lara Limaverde, 33 anos, preocupou-se com o filho Cauê, de um ano e três meses, quando os vômitos ficaram constantes. “Nada do que ele comia, segurava”, lembra. Na emergência, ela recebeu orientações sobre a reidratação da criança e no que deveria estar atenta num quadro de virose. Em cinco dias, o menino já estava melhor.


“Tive uma preocupação muito grande com a nutrição dele. Ele também não dormia bem. Foram dias de muito cuidado”, conta, reforçando o apoio da alimentação. “Ampliamos as frutas e cuidamos da hidratação com muita água de coco e soro caseiro”. (Rômulo Costa)

 

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