A médica ginecologista Hilma Girão explica que, no caso do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, o tratamento deve ser personalizado para cada cliente. “A TDPM, por ser uma intensificação da TPM, faz as pacientes ficarem bem mais sintomáticas”, explica Hilma. A médica conta que os sintomas psicológicos ficam bem mais evidentes. “O tratamento depende muito do caso de cada cliente. A recomendação de anticoncepcionais, antidepressivos, vitaminas, suplementos, mudanças de alimentação e de vida e outros inibidores de sintomas variam de acordo com a situação de cada paciente.”
A ginecologista Débora Britto chama a atenção para os médicos fazerem um correto diagnóstico, para evitar confundir com outras doenças, o que pode atrapalhar o tratamento. “Os médicos precisam estar atentos às repercussões que esses sintomas podem trazer a qualidade de vida dessas pacientes. Embora muitas mulheres apresentem sintomas desconfortáveis no período pré-menstrual, é requerida atenção para um correto diagnóstico e abordagem. Sobretudo para diferenciar de outros quadros que podem confundir-se, como, por exemplo, a depressão, que pode exacerbar-se no período pré-menstrual.”