
Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.
Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.
(Do livro Gente de Imprensa, de Ian Gomes)
Ana Márcia Diógenes: Você poderia citar alguns destaques da comunicação cearense?
- O Alberto Perdigão é um bom repórter, o Moacir Maia, também, gosto muito do trabalho do Arlen Medina e da Delânia Azevedo.
Carlos Augusto: Tem mau caráter no rádio?
- Em todas as profissões existem pessoas bem ou mal-intencionadas.
Donizete Arruda: Em alguns casos, você foi inexperiente?
- Cometi erros, todo mundo erra todo dia, até velho comete erros, e eu cometi erros infantis de avaliação, mas espero ter aprendido.
Fernando Ribeiro: Qual a imagem de um repórter de polícia?
- Este ramo da imprensa goza de certo preconceito dentro do próprio jornal, se você chegar em uma redação e perguntar quem quer ser repórter de Polícia, ninguém vai achar, partem da premissa que você vai conviver com marginais e viver na porta do Instituto Médico Legal.
Irapuan Lima: É verdade que você teve um namoro com a Wanderlea?
- A Wanderlea eu sempre considerei como filha, ela vinha aqui todo mês, e sabe como é o povo, deve ter nascido daí essa estória da carochinha.
José Rangel: Como entrou em jornal?
- Através do rádio, o Edilmar Norões tinha um programa na Verdes Mares, e eu ajudava vez por outra, então o Cid Carvalho me convidou pro jornal do seu pai, Diário do Povo, para fazer uma coluna social.
Paulo Limaverde: O radialista deve ter medo ou impor medo?
- Encarando o microfone ou escrevendo no jornal, o profissional não deve ter medo de nada.
Paulo Linhares: Como foi sua experiência na Globo?
- Comecei na Editora Abril, após obter primeiro lugar num concurso, depois fui trabalhar na Globo, num programa quase madrugativo, e ficava na estação de 11 da noite às seis da manhã, porém, não posso deixar de mencionar ter participado, aqui no Ceará, do projeto da transformação dos costumes políticos e da proposta de uma ética.
Ronaldo Salgado: É verdade que tem a simplicidade dos grandes, a sabedoria dos iluminados e a sensibilidade dos poetas?
- Isso quem diz são os amigos, que nos dão certo valores que não possuímos.
Sebastião Belmino: Estar sempre de bem com o ibope mexe com a sua cabeça?
- Não mexe muito não, mas é claro que a gente gosta, porque prova aceitação do público.
Sérgio Pires: Você trabalhou com Virgílio, com o Tasso e com o Ciro, qual o mais empolgante?
- Embora não tenha tirado todo o período, o governo que mais me tocou profissionalmente foi o do Tasso.
Tancredo Carvalho: Aqui se trabalha bem na comunicação?
- O jornalismo do Ceará não fica a dever a nenhum Estado do Brasil.
Tom Barros: Você é marajá?
- Marajá nada, eu sou é liso, que considero a maior virtude.
Paulo Oliveira: Você acha que houve alguma inovação no rádio ou se continua copiando coisas do passado?
No rádio, nada se cria, tudo se copia, existem apenas algumas mudanças, veja bem, o programa Nas Garras da Patrulha foi uma coisa que fizeram há 100 anos, de 20, 30, 40, continuam fazendo com muito sucesso.
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