Paola Oliveira, nome social de João Paulo de Sousa, tinha 30 anos e era natural de Quixadá. Ela foi encontrada morta um dia após a Visibilidade Trans, que defende a garantia de direitos de homens e mulheres transsexuais.
Este foi o primeiro assassinato de transexual no Ceará em 2017. No ano passado, cinco mulheres trans foram assassinadas no Estado, segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia.
O titular da Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos, Demitri Cruz, afirmou que a coordenadoria deve acompanhar as investigações. “Assassinato é uma violência extrema. Hoje, infelizmente, ainda existe preconceito contra as pessoas trans. Há de se verificar se a natureza do crime foi transfobia”, afirmou.