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Inauguradas em julho de 2015, as estações que integram o Corredor Expresso Fortaleza, na avenida Bezerra de Menezes, têm gerado críticas de usuários devido à falta de bancos no local. De acordo com Roberto Maia, 82, residente do Lar Torres de Melo, a ausência de cadeiras prejudica idosos que utilizam o equipamento. Ao todo, ao longo da avenida são 11 estações. Nenhuma tem bancos.
“Eu já esperei cerca de uma hora por um ônibus. É muito desconfortável”, afirma Roberto. Ele utiliza a estação do mercado São Sebastião e costuma pegar a linha 026 - Antônio Bezerra/Messejana. Diferentemente das outras estações, o local não é interligado a paradas de ônibus. Além da linha 026, outras duas param somente nas estações do BRT. O que faz com que, mesmo nos locais interligados a paradas, não seja possível esperar sentado em nenhuma delas.
Para Maria de Jesus Ferreira, 73, a espera é desconfortável. “Às vezes eu venho com peso e fica difícil porque não tem onde sentar e nem onde se apoiar”, reclama. A equipe do O POVO esteve no local e acompanhou a espera de 25 minutos até que ela pegasse o ônibus. “Isso em dia de semana, viu”, alertou. “Imagine no fim de semana!”. Em média, os intervalos entre as linhas em horário de pico são entre 10 e 15 minutos.
A aposentada, que também esperava a linha Antônio Bezerra — Messejana, reclama que, aos domingos, as estações são fechadas. Para ela, que espera o coletivo próximo ao Mercado São Sebastião, a opção é ir até outro ponto de ônibus.
Etufor
Outros fatores citados pela empresa para justificar a ausência de bancos são a acessibilidade e mobilidade nas estações. (Eduarda Talicy)