O policial já havia sido sentenciado a pena de 15 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado. A morte aconteceu em 2006. O militar foi apontado pelo Ministério Público como líder de um grupo de extermínio que resultou em homicídios e que as ações foram descobertas mediante interceptação telefônica, que foram autorizadas pela Justiça.
De acordo com a decisão da CGD, o acusado extrapolou os limites, alcançando a incompatibilidade com a função pública, “além de trazer evidentes prejuízos à imagem da Polícia Militar do Ceará perante a sociedade”, diz o documento.
A investigação dos grupos de extermínio no Ceará teve a participação da Polícia Federal e foi acompanhado pela Corregedoria Nacional de Justiça. O cabo está preso no 5º Batalhão da PM.