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Passeio conta a história e defende preservação do rio Ceará
Cotidiano

Passeio conta a história e defende preservação do rio Ceará

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O percurso começou com chuva. Nas curvas do rio Ceará, logo o mar não pode mais ser visto. Nem de longe. Oito barcos zarparam do píer na Barra do Ceará rumo a desbravar o afluente, o mangue e suas histórias. A primeira edição de 2017 do Conversas Flutuantes, projeto do Serviço Social do Comércio do Ceará (Sesc-CE), convidou 115 pessoas a um passeio para discutir a urgência da preservação do rio e das águas de todo o planeta. O passeio ocorreu no Dia Mundial da Água.

 

No caminho pelo rio, várias curiosidades foram apresentadas. Professor indígena, Cladenildo Bento Tapeba, 42, ficou surpreso ao saber que às margens do afluente foi construído o primeiro juizado do Ceará, uma prévia do Tribunal de Justiça. Também na beira do rio, os portugueses ergueram, em 1711, a primeira proteção, o Fortim de São Tiago, que não existe mais.


O Forte de São Sebastião, o primeiro para a proteção da Capitania (antes mesmo do Forte de Schoonenborch que, posteriormente, foi dominado pelos portugueses e passou a ser a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção) também foi construído ali. “Martins Soares Moreno, o mesmo que é narrado em Iracema, de José de Alencar, foi o primeiro português a trazer escravos sem correntes. E ele trouxe para cá, para a foz do rio Ceará”, comentou o guia do passeio, o professor de História Adauto Leitão. (Angélica Feitosa)

 

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Temas das próximas edições do Conversas Flutuantes:


19 de abril - Dia do Índio

5 de maio - Dia da Comunidade e Dia do Trabalho

5 de junho - Dia da Ecologia e Dia Mundial do Meio Ambiente

25 de julho - 413 anos da Barra do Ceará

21 de setembro - Dia da Árvore

10 de outubro - Dia da Criança e Dia do Idoso

17 de novembro - Semana da Consciência Negra

1º de dezembro - Dia da Pessoa com Deficiência
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