Para alcançar a quantidade, o Ceará deveria mais que dobrar o atual volume de água armazenada, que é de 2,27 bilhões m³ (12,2%). “Nós tivemos uma melhora nos pequenos reservatórios, aqueles que estão em sítios e fazendas e reduzem o impacto da seca. Agora, nós precisamos melhorar os níveis dos médios reservatórios”, avalia o gestor.
Para ele, a maior dificuldade ainda é garantir a evolução nos grandes açudes, como Banabuiú, Orós e Castanhão. “Algumas regiões do Estado continuam com bastante dificuldade, como a bacia do Sertão de Crateús e a do Banabuiú”, cita.
O aporte da quadra chuvosa deste ano garantiu uma situação melhor para os açudes em relação ao ano passado. O período de maiores precipitações ainda nem acabou e o Estado já está com mais água armazenada do que no fim da quadra de 2016 (11,9%).
A situação, no entanto, ainda exige cautela. “A condição é um pouco melhor, mas ano passado ainda tivemos muita dificuldade de garantir o abastecimento”, diz. Por isso, alguns municípios devem continuar com ações de controle, como o uso de tarifas de contingência e rodízio no abastecimento. (Rômulo Costa)