O aumento no número de clientes em busca de blindagem foi seguido de maior diversificação do público-alvo para o setor. Segundo a executiva de negócios da Locker Blindagens, Janaína Pinho Costa, além dos clientes tradicionais, de classe A, novos interessados no recurso, em sua maioria vítimas de violência, têm variados padrões sociais.
“Estou há seis anos no ramo. Antes, só grandes empresários tinham carros blindados. Hoje, aparece muito funcionário público, médico e profissional liberal.
Temos carros de R$ 50 mil no pátio, que é quase o preço da blindagem, antes era só carro de R$ 300 mil. Não temos mais público específico”, afirmou. Segundo ela, os clientes preferem comprar carros populares e investir em blindagem a aplicar todo o dinheiro em carros de luxo.
De acordo com a gerente de negócios, enquanto antigamente os veículos blindados eram desvalorizados, atualmente há parcerias com concessionárias. “Fazemos pelo menos cinco carros por mês para lojistas. Eles pegam justamente esse público que passou algum sufoco e quer o carro equipado para ontem”, afirmou.