Tarifa de contingência, reuso de água, integração de sistemas de água subterrânea e superficial, gestão da demanda são algumas das iniciativas que sustentam o Ceará, de acordo com gestores. Mais alternativas estão sendo pensadas.
“Já trabalhamos o aproveitamento do aquífero de dunas na região oeste metropolitana, o projeto no Cumbuco, também de água subterrânea. Nessa crise hídrica, vemos que precisamos melhorar, nas cidades, a questão das perdas”, explica o presidente da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio. Outra novidade, conforme ele, é a discussão sobre eficiência na irrigação. “Estamos analisando métodos por inundação, aspersão, gotejamento de microaspersão”.
O reuso, transformando esgotamento em abastecimento para indústrias e irrigação, também estão entre as inovações. “A Cagece iniciou reuso com a lavagem de filtros da Estação de Tratamento de Água. É um início, mas a ideia é trabalhar mais, aproveitar águas do interceptor oceânico”, informa João Lúcio. Até o fim do ano deve ser lançado o projeto de reuso no equipamento.