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Com batuques, cantos e homenagens, foi celebrado o registro da Festa de Iemanjá como Patrimônio Imaterial de Fortaleza. A proposta, existente desde 2011, foi votada na manhã de ontem, no Centro Cultural Belchior, na Praia de Iracema. Por unanimidade, o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic) foi favorável ao registro da festa.
Principal festividade do calendário da Umbanda, em Fortaleza, a proposta de registrar a Festa de Iemanjá foi feita pela União Espírita Cearense de Umbanda (Uecum), em 2011, e pelo Instituto de Difusão da Cultura Afro-Brasileira (Indica), em 2015. Tradicionalmente realizada no dia 15 de agosto, a celebração conta com 72 terreiros participantes (49 na Praia do Futuro e 23 na Praia de Iracema), mas se espalha por toda a orla e interior do Estado.
Vice-presidente da Uecum, Mãe Tecla agradeceu apoio do poder público para a realização da festa nos últimos anos. “Mas com essa salvaguarda vamos ter mais segurança e outro olhar à parte burocrática, a partir de agora. Tudo para perpetuar essa festa para os nossos descendentes”, comemorou.
Outras duas celebrações são registradas como patrimônios municipais. São elas a Festa de São Pedro dos Pescadores e os 14 Maracatus de Fortaleza. O secretário municipal da Cultura (Secultfor), Evaldo Lima (PCdoB), explicou que o registro traz “série de proteções e garantias institucionais”, como investimentos e inclusão no calendário cultural e turístico da Cidade. (Lucas Braga/Especial para O POVO)